Brasília alcançou o segundo lugar no ranking das cidades com melhor qualidade de vida no Brasil, de acordo com o estudo IPS 2024. Além disso, a capital do país e do Distrito Federal lidera o ranking entre as 27 capitais brasileiras. A pesquisa avaliou as cidades em três categorias e Brasília obteve uma nota geral de 71,25, ficando atrás apenas de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. Os índices de necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades foram analisados, mostrando pontos fortes e fracos da capital. Confira mais detalhes sobre o desempenho de Brasília no estudo.

Um estudo analisou a qualidade de vida das cidades no Brasil, levando em consideração o Índice de Progresso Social (IPS) que avalia necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. São Paulo domina a lista com oito municípios, sendo Brasília e Goiânia os representantes fora do estado de São Paulo. Gavião Peixoto lidera o ranking. O IPS Brasil considera mais de 300 indicadores, filtrando 53 de órgãos oficiais e de pesquisa. A metodologia inclui dados sobre áreas verdes, comunicação e igualdade de tratamento, independentemente de gênero, raça ou orientação.

Brasília lidera o ranking de capitais com melhor qualidade de vida, seguida por Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba, de acordo com a pesquisa IPS Brasil 2024. O estudo avaliou aspectos como nutrição, saúde, moradia, meio ambiente, inclusão social e acesso à educação superior. Embora o Distrito Federal tenha se destacado em diversos indicadores, como acesso à educação e bem-estar, ainda há desafios em questões de inclusão social. A pesquisa revela um contraste entre os municípios da Amazônia Legal e da região Sudeste, com desempenhos distintos. O IPS Brasil analisa o progresso social por meio de 57 indicadores globais.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal gerou debates sobre os impactos da substância na saúde. Um dos pontos em questão é o transtorno por uso de cannabis, que pode afetar até 20% dos usuários, segundo estudos. Essa condição, pouco estudada pela ciência e desconhecida pelo grande público, está relacionada ao abuso da droga e pode causar perdas significativas no bem-estar e na qualidade de vida. O psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira destaca a dificuldade em diferenciar usuários de dependentes, sendo que o transtorno por uso de cannabis equivale à dependência.